Essas coisas assustam. E muito. A brevidade da vida, a proximidade de fatos inusitados e tristes nos faz pensar em nossa própria vida. Retomo então um assunto que abordei um tempo atrás, que é o que fazemos por nós? Como vivemos nossa vida?
Hoje estava lendo o post de uma amiga, a Tatiane, que escreve no blog Mãe, Mulher, Médica (vejam no link) em que ela falava desta correria desenfreada em que não achamos tempo para nada, tentamos bancar as heroínas (ou heróis) que trabalham muito, estudam muito, entendem de tudo e consegue fazer tudo. A pergunta é: qual o preço disso? Enxaqueca, ansiedade, depressão, irritabilidade, noites mal dormidas, vidas mal vividas!
Por isso, volto a insistir no nosso tempo. Fazer um tempo para nós mesmos. Claro, exige renúncia, desapego, mas é fundamental.
Esse ano, na minha listinha de ano novo, estava ter tempo para mim. Reduzi minha carga de trabalho e abri um tempo meu, onde me proibi de colocar qualquer atividade que não seja contemplar meu jardim e regar minhas flores. Uma tarde inteirinha! Quem me conhece sabe o quanto isso é difícil. Foi uma luta, entre culpas e renúncias, mas sigo ferrenhamente disciplinada em manter esse espaço para mim.
Outra resolução que venho mantendo é não me aborrecer com coisas que não valham a pena. Fiz uma lista de coisas que valem a pena. O resto.... eu deixo passar.
E assim vamos vivendo, aprendendo, trocando experiência, correndo atrás desse fantástico equilíbrio. Tão difícil, tão possível!! O importante é viver com consciência. Escolhas conscientes, estar presente em nossas próprias vidas. Erros ocorrem e fazem parte do crescimento, mas a caminhada tem que ser alegre, porque não sabemos onde é o fim da estrada.
Sejam felizes.
Um abraço
Dra Alessandra
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