É um amplo conceito de classificação, afetado de modo complexo pela saúde física do indivíduo, estado psicológico, relações sociais, nível de independência e pelas suas relações com as características mais relevantes do seu meio ambiente.
Não significa apenas que o indivíduo ou o grupo social tenham saúde física e mental, mas que esteja(m) de bem consigo mesmo, com a vida, com as pessoas queridas, enfim, é estar em EQUILIBRIO.
Também para garantir uma boa qualidade de vida, há que se ter hábitos saudáveis, cuidar bem do corpo, ter tempo para diversão e vários outros hábitos que façam o indivíduo se sentir bem, que tragam boas conseqüências, como usar o humor pra lidar com situações de stress, definir objetivos de vida e, o principal, sentir que tem controle sobre a própria vida.
Entretanto, o fator mais impactante na avaliação da QV de um indivíduo é a sua percepção subjetiva de bem estar, ou seja, a pessoa tem que se sentir bem e em equilíbrio.
Assim um bom emprego, uma vida familiar estável e bens materiais são parte importante desse contexto. Vale à pena salientar que diversão e descanso tem papel igual ou maior nesta avaliação.
A prática regular de esportes, uma alimentação balanceada, um tempo pessoal próprio livre de compromissos são ingredientes essenciais para uma boa QV.
Considera-se um modelo de avaliação de QV aquele que engloba quatro esferas de vida: a esfera global (sociedade e macro-ambiente), a esfera externa (condições sócio-econômicas), a esfera interpessoal (estrutura e função do apoio social) e a esfera pessoal (condições físicas, mentais e espirituais).
Embora seja um conceito subjetivo e complexo, este deve ser pensado e aplicado desde a infância.
A criança deve satisfazer suas necessidades fisiológicas e de segurança, necessidades relacionadas com a afetividade, a auto-estima e a realização de objetivos.
A percepção infantil sobre qualidade de vida requer muitos fatores. As crianças são sujeitas a mudanças, sendo influenciadas por eventos cotidianos e problemas crônicos. Para as crianças bem estar pode significar o quanto seus desejos e esperanças estão próximos do que acontece.
Brincando, praticando esportes, dedicando-se a uma atividade gostosa e sem cobranças, a criança educa sua sensibilidade para apreciar seus esforços e tentativas, descobre o prazer de atingir objetivos, elevando sua auto-estima.
A participação da família é essencial para as descobertas da criança, para que ela se sinta segura e amada, respeitada em suas necessidades e para que descubra o mundo, amparada por quem ela mais confia.
Assim, ter um tempo para brincar com seus filhos, não submetê-los a uma agenda exaustiva, estar tranqüilo com a sua vida é um passo importante para ter uma vida de qualidade para você e seus filhos, e principalmente, pensar a respeito e não perder do foco a necessidade de caminhar em direção a essas conquistas.
Isso exige disciplina e boa vontade, mas é realmente possível.
Um abraço
Dra Alessandra
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