No início
deste mês estive no 69º Congresso da Sociedade Americana de Epilepsia. Sediado
na bela e fria Filadélfia, o Congresso foi intenso e extremamente interessante.
Muito se
falou das novas técnicas de diagnóstico nas epilepsias, especialmente na área
da genética e da neuroimagem. Outro ponto muito discutido foi o das
comorbidades psiquiátricas nas epilepsias, especialmente na infância.
Transtorno como o de Déficit de Atenção e Hiperatividade, o ansioso e até mesmo
o do Espectro do Autismo são mais frequentes em pessoas com epilepsia, mesmo as
antigamente classificadas como “benignas” e devem ser ativamente investigados e
tratados concomitantemente.
Falando em
tratamento, esse foi o ponto mais fraco do congresso, em minha opinião.
Falou-se de alguns novos medicamentos, revisitaram-se alguns já conhecidos, mas
nenhuma grande novidade. A “grande” droga para tratamento da epilepsia,
infelizmente, ainda não chegou.
Outro ponto
interessante foram os dispositivos para monitoramento de crises noturnas, que
variam desde relógios inteligentes até fofos cachorros treinados para dormir
com seus donos e reconhecerem crises noturnas.
Foram 5
dias muito intensos, de aprendizado (as palestras iam das 7 às 20h), mas também
de confraternização. Uma grande oportunidade de reencontrar colegas que moram fora,
conhecer outras pessoas e passear um pouco por essa bela cidade.
Volto
renovada, cheia de animação e novos conhecimentos para começar 2016. Vamos
trabalhar na cura ou no controle, na melhora na qualidade de vida, e principalmente,
na felicidade das minhas crianças com epilepsia.
Um abraçoDra Alessandra
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Dúvidas, sugestões, comentários? Me escreva!!!