Meus
amigos, vocês que acompanham aqui no blog sabem que sou movida a desafios.
Adoro estudar e sou uma curiosa por natureza. Mas esse ano entrei numa situação
realmente desafiadora e fora da minha zona de conforto. Dizem que a gente só
cresce quando saímos da nossa zona de conforto, então esse foi um ano de muito
crescimento.
Fiz minha
formação em neuropediatria e posteriormente em epilepsia e transtornos
psiquiátricos. Nunca mais depois que saí da residência trabalhei com doenças
neuromusculares.
Entretanto fui convidada para assumir essa clínica no centro
de reabilitação onde trabalho. Realizei um treinamento intenso e estudei muito
para essa nova função.
Em tempo, sob
a denominação genérica de doenças neuromusculares, agrupam-se diferentes
afecções decorrentes do acometimento primário da unidade motora, composta pelo
motoneurônio medular, raiz nervosa, nervo periférico, junção mioneural e
músculo. Nas crianças, a maior parte destas afecções é geneticamente
determinada, sendo as doenças neuromusculares adquiridas bem mais raras do que
em adultos. Miopatias, distrofias musculares, polineuropatias são exemplos
destas condições.
Sem dúvida,
o maior desafio deste momento foi voltar a atender adultos. Eu sou uma pediatra
por natureza. Atendo meus pacientes com minhas pantufas de minions e sou
fundamentalmente uma pessoa no diminutivo!
Não foi fácil. Mas abri meu coração,
enfrentei meus medos e devo dizer que estou realmente gostando da nova
experiência. Vendo a reabilitação por outro ângulo e vivenciando experiências
muito diferentes daquelas da pediatria.
Resumindo,
assumir novas funções não só é um estímulo cognitivo como também um estímulo
para a vida, onde aprendemos novas abordagens e também um novo olhar para a profissão.
Um abraço
Dra
Alessandra
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