Antes de finalizarmos nossa conversa sobre deficiência intelectual, quero pontuar algumas coisas interessantes que observei neste carnaval.
Como já compartilhei com vocês, eu aproveito esse feriado para descansar e cuidar das minhas plantinhas, porém gosto muito de acompanhar o que acontece pelo Brasil, nesta época que é a cara do nosso país.
Minha filha foi no Sambódromo paulistano assistir aos desfiles do grupo de acesso (sim, ela não puxou a mãe... rs) e tirou algumas fotos que compartilho com vocês hoje. São fotos de pessoas com deficiência aproveitando o carnaval, desfilando fantasiadas, numa igualdade que não observo no meu dia a dia.
Mas acho isso muito interessante. A pessoa com deficiência tem que se expor e sair às ruas, mostrar que tem o direito à diversão e a folia como qualquer outro cidadão.
É claro que ouvimos também críticas à acessibilidade em alguns pontos da folia, mas o importante é saber que fomos às ruas, mostramos nossas caras pintadas e felizes. Porque deficiência não significa tristeza e solidão. Significa luta, conquistas, tristezas também, mas tristeza faz parte da vida de todos nós. E o mais importante, um brilho pessoal acima de qualquer preconceito.
Já que por aqui o ano só começa depois do carnaval, vamos torcer para que esse ano seja um ano de grandes vitórias sociais no nosso país. Vamos aproveitar essa alegria e trazê-la para todos os nossos dias. Que tenhamos deficientes engajados e felizes. Felicidade é uma escolha diária.
Sejamos felizes. Sempre!
Um abraço
Dra. Alessandra
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