A despeito dos recentes avanços nos instrumentos de investigação médica, a etiologia (causa) da DI permanece desconhecida em 30 a 50% dos casos.
Utilizam-se diferentes classificações com a finalidade de facilitar a investigação clínica da DI. Pode-se classificá-lo quanto à época do evento causal em pré-natal, perinatal ou pós-neonatal. Situações como a paralisia cerebral, as malformações do sistema nervoso central e as síndromes genéticas, como a síndrome de Down são as causas mais frequentes.
A busca pela causa da DI é importante tanto para a definição da situação clínica daquele paciente quanto para orientação familiar de possível ocorrência de outros casos na família. À medida que as novas técnicas de diagnóstico genético e molecular se tornam disponíveis para o clínico, a probabilidade de selar o diagnóstico independe da intensidade da DI aumenta, embora atualmente, a etilogia é mais frequentemente elucidada nos casos mais graves.
As causas de DI podem ser congênitas (por exemplo, exposição fetal a teratógenos, distúrbios cromossômicos - síndromes genéticas) ou adquiridas (por exemplo, infecção do sistema nervoso central, traumatismo craniano).
Classicamente, correlaciona-se a intensidade da DI com o escore do QI. Assim, as crianças com QI de 50-55 a 70 têm DI leve; as com QI de 35-40 a 50-55, DI moderada; aquelas com QI de 20-25 a 35-40, DI grave; e as com QI inferior a 20-25, DI profunda.
E o que fazer após receber esse diagnóstico? Isso, saberemos no próximo post.
Boa semana.
Dra. Alessandra
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