terça-feira, 25 de maio de 2010

YOGA PARA CRIANÇAS ESPECIAIS – UM LINDO TRABALHO!!!

Eu pratico Yoga há mais de 10 anos e descobri nesta prática milenar um poderoso instrumento de auto-conhecimento. Porém nunca tinha ouvido falar no potencial terapêutico do Yoga, até que há cerca de dois anos conheci a professora Kátia Gontijo (do Instituto Sou Especial- veja link abaixo) e aprendi uma outra abordagem do Yoga.

Foram dois anos de muito aprendizado, onde pudemos observar que situações clínicas como a ECNE (ou paralisia cerebral) e síndrome de Down, respectivamente crianças hiper e hipotônicas respondem muito bem à estimulação motora do Yoga.

Outros benefícios, como melhora na irritabilidade, no contato e na atenção também puderam ser observados.

Durante o processo, as crianças passavam por reabilitação fonoaudiológica, além de suporte nutricional e psicológico.

Eu fiz o acompanhamento clínico dos atendidos e pude notar a melhora da espasticidade (rigidez) nas crianças encafalopatas e um desenvolvimento motor muito próximo do normal nos indivíduo com Síndrome de Down.

Além, destes aspectos, a filosofia de não violência e de respeito à diversidade que o Yoga nos apresenta, têm nas famílias atendidas um impacto muito positivo, aumentando o vínculo familiar e a esperança na recuperação de suas crianças.

Boa semana
Dra Alessandra

terça-feira, 11 de maio de 2010

DICAS DE SAÚDE: VAMOS PROMOVER O BEM VIVER

Recebi esses textos e achei muito interessante. Tenho tentado colocar em prática na minha vida (aliás, muitas destas coisas realmente já eram minha rotina).

Estudos comprovam que o otimismo e o bom humor favorecem a liberação de um tipo de neurotransmissor associado ao bem-estar, a endorfina. Por outro lado, viver tensa e negativamente libera adrenalina, noradrenalina e corticosteróides, substâncias que, quando produzidas com intensidade e de forma contínua, provocam a queda da imunidade, com redução da produção de glóbulos brancos, células responsáveis pela defesa de nosso organismo.
Do ponto de vista fisiológico, a simples atitude de esboçar um sorriso ou dar uma gargalhada propicia um relaxamento imediato que se estende para o corpo todo, promovendo uma sensação de bem-estar físico, mental e emocional. Esse efeito pode contribuir com o sistema imunológico, aumentar a energia vital, equilibrar a produção de hormônios e reduzir dores. Desta maneira, não seria uma boa ideia estabelecer entre suas metas para 2010 viver com mais bom humor e menos pessimismo? Confira abaixo algumas dicas valiosas e tente identificar as que podem te ajudar mais.

1) Reserve para si períodos isentos de problemas, compromissos, horários ou deveres. Tenha seus momento de liberdade, fazendo exclusivamente o que lhe dá prazer, pois isso é essencial para sua saúde física e mental.
2) Tenha uma atividade de interiorização. Medite, frequente um igreja, faça uma oração.3) Controle-se. Evite contra-argumentos esquentados cada vez que alguém o contradiz. Mantenha a cabeça fria e guarde suas batalhas para assuntos realmente importantes. Não entre em discussões que não levam a lugar nenhum.
4) Procure experiências positivas. Vá ao teatro, leia um livro, ouça música, assista a um bom filme, passeie por lugares calmos e agradáveis, desfrute a natureza, reencontre-se para resgatar o equilíbrio e bem-estar. Liste as coisas que você gosta de fazer e planeje-se para colocá-las em prática.
5) Planeje eliminar as fontes de estresse que estão sob seu controle e que tiram seu bom humor. Por exemplo, tente sair de casa mais cedo para fugir do trânsito. Faça caminhos diferentes do habitual, preste atenção à paisagem.
6) Durma bem – a privação do sono está relacionada a um aumento da irritabilidade. Além disso, pode causar outros problemas, como hipertensão arterial.
7) Relaxe nos fins de semana e, sobretudo, antes de dormir. Certamente você se sentirá muito mais leve e feliz.
8) Pratique alguma atividade física. Exercícios físicos estimulam a liberação de endorfina, um tipo de neurotransmissor associado ao bem-estar. Uma boa caminhada tem ótimo efeito cardio-vascular e reduz o stress.
9) Tenha contato físico com quem você ama. Beije, abrace, toque as pessoas, olhe nos olhos.
10) Diante de uma situação estressante, pare um pouco de pensar no problema. Uma boa alternativa é dar uma volta, tomar uma água, ouvir uma música ou fazer qualquer coisa que o ajude a se desligar. Essa pausa permite que você volte mais preparado para lidar com o problema que o aflige.11) Não seja tão exigente com você. Celebre suas pequenas conquistas, valorize-se!
12) Uma alimentação rica em fibras e nutrientes influencia no bom funcionamento do intestino, sem contar que os alimentos certos servem de matéria-prima para a produção de parte da serotonina, uma substância fundamental na química do humor.
13) Coma bem. Faça de sua refeição um momento sagrado. Não discuta, não assista ao jornal, nãoatenda ao telefone, não coma depressa. Aproveite sua refeição como um momento seu.
14) Livre-se das culpas. Viva em paz com sua consciência assumindo a responsabilidade de suas escolhas, sem julgamento.
15) Tenha alguém de sua confiança para conversar. Compartilhar sentimentos pode ser um passo importante para a resolução de problemas. Evite a proximidade com indivíduos negativos e pessimistas.
16) Em vez de se perguntar por que um fato desagradável aconteceu com você, procure abstrair o aprendizado daquela situação.17) Sorria e relaxe sempre que possível. Reconheça todas as suas qualidades e cultive sua autoestima.
18) Cultive e valorize seu poder de escolha e opte pelo bom astral, pelas coisas leves, pelo otimismo e por tudo que o faz ser mais feliz.
19) Faça uma tividade agradável. Tenha um hobby. Faça cursos de seu interesse. Tenha um bichinho de estimação e passeie com ele no parque.
20) Reconheça suas qualidades, seus defeitos e também suas limitações.
21) Diga palavras agradáveis às pessoas. Elogie, faça uma gentileza, distribua sorrisos. O benefício é todo seu.

E lembre-se: tudo o que acontece na sua vida é fruto das suas escolhas. Faça boas escolhas. Escolha ser feliz!! Escolha a alegria!!!
Um abraço
Dra Alessandra

Fontes:
Thiago Pavin, psicólogo do serviço de Gestão de Saúde do Fleury
Revista Mente e cérebro

terça-feira, 4 de maio de 2010

Estimulação Precoce: o caminho para o desenvolvimento adequado!!!

Estimular num conceito mais simples, significa criar condições que facilitem o desenvolvimento da criança. As mães o fazem naturalmente, através de conversas, alimentação, jogos de demonstração de afeto e carinho. No recém-nascido de risco (prematuro, baixo peso de nascimento e asfíxico), o processo se torna mais complexo, pois pode haver alteração no vínculo mãe / filho (a) e a intervenção precoce surge como um processo terapêutico.

O que se pretende é o início da estimulação o mais cedo possível, uma vez que durante os primeiros anos de vida é que ocorre o maior desenvolvimento do cérebro, sendo de fundamental importância, as experiências pelas quais a criança passa neste período.

A plasticidade neuronal explica hoje a urgência que há na estimulação de crianças que sofreram uma injúria no SNC, pois quanto mais precoce e objetiva esta intervenção, maior e melhor são as chances desta criança se desenvolver plenamente dentro de suas potencialidades e com menor déficit residual. Nosso cérebro está mais apto a mudanças de função e recuperação de funções lesadas.

A intervenção precoce deve ser iniciada a partir do momento que o bebê recebe alta hospitalar e serão estimuladas as percepções sensoriais, os movimentos normais (posicionamento da criança), os aspectos motores (como coordenação motora), o brincar, a socialização e a cognição.

Eu trabalho em duas “frentes” de estimulaçao precoce. Na APAE – Cotia temos o PEP (Programa de Estimulação Precoce) que atende cerca de 40 crianças de 0 a 5 anos e 11 meses de idade com o objetivo de estimular a criança e orientar os responsáveis quanto ao desenvolvimento global desta. Essas crianças tem já receberam o diagnóstico de uma afecção neurológica, sendo as mais frequentes a paralisia cerebral e a síndrome de Down.

Já no CEFOR IV – Cotia atendemos recém-nascidos de considerados de risco (Grupo de Intervenção Precoce) – baixo peso ao nascer, prematuros , asfíxicos, com crise epiléptica ou meningite neonatal.

Em ambos os programas a equipe conta com médico, fisioterapeuta, fonoaudióloga, terapeuta ocupacional e psicóloga, sendo que no CEFOR contamos ainda com a dentista. Esses programas só atendem pessoas domiciliadas em Cotia.

Nosso objetico é promover a saúde física, mental e emocional destas crianças, trabalhando os vínculos parentais, a compreensão da deficiência quando presente e o investimento da família neste indivíduo. Queremos criar crianças felizes com ou sem deficiência, aceitas por suas famílias e pelo meio onde vivem!!

Um abraço e boa semana
Dra Alessandra

Ansiedade na infância: por que nossas crianças sofrem com o amanhã?

Eu acho que a infância é, sem dúvidas, a melhor fase da vida. Onde tudo é lúdico e onde a vida ainda é mais diversão do que obrigação....