domingo, 21 de julho de 2013

FÉRIAS! UHUUUUUUU!!!

Vou entrar em férias essa semana. Alguns dias de descanso, uma viagem breve e toda a animação do mundo. Nada como uns dias de tranquilidade e muita motivação na bagagem, além de nenhum compromisso formal. Sem lenço e sem documento!

Várias coisas me animam ante a chegada desse momento tão esperado. A primeira delas é não acordar antes do nascer do sol. Amor ver a alvorada do meu carro, mas passar uns dias acordando quando meu corpo mandar é sensacional.

A outra, e mais importante, é o quanto vou sentir saudades do meu trabalho e da minha vida cotidiana. Claro, que nos primeiros dias, a possibilidade de descansar fala mais alto, mas logo depois vem aquela saudade gostosa e saudável. Aquela sensação fantástica de que minha vida é muito boa e eu gosto muito da minha rotina.

E isso, meus amigos, é um prêmio!

Gostar muito do fim de semana, mas gostar também da sua semana é lindo. Nossa vida é pautada pelas nossas escolhas e escolher o que te faz bem é uma arte difícil de dominar. Mesmo de coisas boas, já enchi tanto a minha agenda que me vi, algumas vezes, sufocada por atividades que adorava, mas que todas juntas, sem horários para as refeições e para descanso me massacravam.

E gostar de voltar para casa então? Isso realmente não tem preço! Construir um lar de amor e paz, um porto para onde voltar é a coisa mais preciosa desse mundo. Ele pode ser simples, pequeno, como for, mas tem que ser seu, seu canto, sua energia, seu lugar de paz. No meu caso, minhas flores, minha horta, meus bichos.

E é assim que saio para minhas férias. Sabendo que tenho uma vida que me agrada, uma casa para onde sempre quero voltar, pessoas que gosto de conviver e que me esperam também saudosas. Uma vida de escolhas, nem sempre fáceis, mas conscientes e coerentes.

Isso é um exercício. Esse belo exercício que é viver.

Vou sentir saudades de vocês também!
Sejam felizes!
Um abraço e até a volta.

Dra Alessandra

sábado, 20 de julho de 2013

Saber o diagnóstico do seu filho é um direito e um dever!

Vou voltar a um tema que já conversamos algum tempo atrás, que é o diagnóstico. Diagnóstico é o nome da situação clínica ou da doença que leva um indivíduo à consulta, no meu caso médica. 

Baseia-se na história clínica, no exame físico e eventualmente necessita de exames complementares para sua confirmação.

Atendo muitas crianças onde pergunto para a mãe se ela sabe o que o filho tem e escuto respostas variadas, algumas absurdas, do tipo, o médico não quis me falar ou ele me falou, mas eu não entendi nada. Ele passou esse remédio, mas eu não sei por quê.

Entendo que às vezes falamos muitas palavras novas e difíceis, num momento onde há emoção, ansiedade e mais uma série de sentimentos e que isso ode dificultar o processo de entender o que está acontecendo. Entretanto, saber o diagnóstico do seu filho quando há um, é mais que um direito, é quase um dever. O diagnóstico é a base do tratamento, do raciocínio clínico, da evolução.

É muito frustrante quando não conseguimos fechar um diagnóstico, especialmente frente a quadros graves, mas mesmo quando isso não é possível, é minha obrigação falar para a família que ainda não sabemos o que a criança tem e que vamos continuar investigando.

Por isso pergunte, várias vezes se for necessário, anote, caso chegue à sua casa e note que não entendeu direito, anote as dúvidas e tire na próxima consulta. Leve um pedaço da caixa do remédio se você não consegue decorar o nome, mas se envolva na vida do seu filho. 

Profundamente. Emocionalmente. Fisicamente. Se envolva. Pesquise, tire dúvidas, procure boas leituras, outras opiniões se não estiver confiante na primeira.

E seja feliz.
Abraço

Dra Alessandra

Ansiedade na infância: por que nossas crianças sofrem com o amanhã?

Eu acho que a infância é, sem dúvidas, a melhor fase da vida. Onde tudo é lúdico e onde a vida ainda é mais diversão do que obrigação....