terça-feira, 21 de maio de 2013

Escola Especial: Conceitos e reflexões

Andei sumida né? Pois é, o ano já começou a mil por hora e não estava tendo tempo de me dedicar ao blog.

E já vamos retomar com um assunto controverso, que desperta paixões e acaloradas discussões, que é a escolarização especial. 

Vista por uns como segregação e por outros como uma forma de melhor atender ao deficiente, esse texto tem como objetivo fomentar a discussão e o pensar e passa longe de querer dar respostas prontas para um tema tão vasto. 


O Brasil é considerado um dos piores países do mundo em investimentos na área da educação. Em relação à educação especial essa realidade não é diferente. Entretanto, apesar do pouco investimento e do descaso político, a educação especial foi ganhando seu espaço de forma lenta, por meio da criação de inúmeras instituições, geralmente filantrópicas e criadas a partir de movimentos da própria sociedade.

Essas instituições eram de caráter assistencialista e cumpriam apenas sua função de cuidado aos deficientes.

Por educação especial entende-se o atendimento educacional de pessoas com necessidades especiais, isto é, daqueles que apresentam deficiências mentais, físicas, sensoriais, múltiplas deficiências e os superdotados. Embora a pessoa com necessidades especiais deva ser vista primeiramente como PESSOA, ele é também uma pessoa diferente.

Sendo assim, o desenvolvimento harmonioso do educando sob o aspecto individual, individual-social e predominantemente social é o que se pretende atingir no processo educativo. 

A auto-realização, a qualificação para o trabalho, o exercício consciente da cidadania são decorrências de uma ação educativa eficaz e eficiente, seja ela dirigida a indivíduos portadores de necessidades especiais ou não.

As diferenças entre a Educação Especial e a Educação comum não se encontram nos aspectos filosóficos, mas sim nas estratégias de ação que lhe são próprias e múltiplas.

A Educação Especial é definida como a modalidade de ensino que se caracteriza por um conjunto de recursos e serviços educacionais especiais organizados para apoiar, suplementar e, em alguns casos, substituir os serviços comuns, de modo a garantir a educação formal dos educandos que apresentam necessidades educacionais muito diferentes das da maioria das crianças e jovens. A defesa da cidadania e do direito à educação das pessoas com necessidades especiais é atitude muito recente em nossa sociedade.

Em meados da década de 90, no Brasil, observando movimentos em outras partes do mundo, já mais avançados, começaram as discussões em torno do novo modelo de atendimento escolar denominado Inclusão Escolar. Esse novo paradigma surge como uma reação contrária ao processo de segregação, e sua efetivação prática tem gerado muitas controvérsias e discussões.

Na próxima semana (assim espero, rsrs) continuaremos tratando deste tema.

Boa semana
Um abraço
Dra Alessandra

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