domingo, 2 de junho de 2013

ESCOLA ESPECIAL: Considerações finais

Continuando no difícil assunto da semana passada, o momento de colocar um filho na escola é bastante delicado. Se esse filho é uma criança especial, a ansiedade se multiplica por mil.

O que mais ouço são perguntas como: " quem vai trocar a fralda dele?", "ele não fala, como vai se defender?", "será que vai aprender?". São perguntas para as quais infelizmente não tenho respostas. Não sei se essa criança será bem cuidada, bem aceita, bem tratada, incluida realmente.

Tenho casos lindos de inclusão social e pedagógica. De escolas que abraçam a causa, fazem adaptações, estudam, incluem. Tenho casos horrososos de descaso, falta de respeito e até de humanidade. Professores que colocam apelidos no deficiente, que o deixam fora da sala sentados num canto, enfim, toda gama de barbaridades.

O sistema de educação brasileiro, assim como o da saúde, é ruim, falho. Ruim para inclusão na rede privada e medonho na rede pública. A inclusão se faz às custas de talentos individuais e não de boas politicas públicas. Se o professor ou o diretor "abraçam" a causa, pronto! Caso contrário, nem uma criança com TDAH (que não é caso de inclusão) consegue se sair bem.

Resumindo, esse é um momento de mudança. A hora é agora. Não sei dizer qual a melhor escola, regular ou especial, só sei que neste momento, a família tem que estar muito presente, participando, ajudando a escola a se adaptar e que a relação escola-saúde tem que se estreitar mais e mais. Para que junto cheguemos ao objetivo final e comum de crianças incluídas, aprendendo ao máximo dentro das suas potencialidades, e fundamentalmente, sendo felizes.

Boa semana
Sejam felizes
Dra Alessandra

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Dúvidas, sugestões, comentários? Me escreva!!!

Ansiedade na infância: por que nossas crianças sofrem com o amanhã?

Eu acho que a infância é, sem dúvidas, a melhor fase da vida. Onde tudo é lúdico e onde a vida ainda é mais diversão do que obrigação....