Embora já tenhamos abordado esse
assunto em posts anteriores, vou voltar a falar do autismo, especialmente do
seu diagnóstico.
Com a nova classificação
psiquiátrica (DSM 5), que saiu em maio desse ano, todas as situações que antes
eram classificadas como transtorno invasivo do desenvolvimento (TID), autismo e síndrome de Asperger, passaram a ser denominadas TEA – transtorno do
Espectro do Autismo, um continuum de situações clínicas que tem em comum a dificuldade
de socialização e comunicação e os comportamentos estereotipados.
Os quadros variam em intensidade e
gravidade e podem estar associados a outras situações como a deficiência intelectual
e a epilepsia.
O diagnóstico do autismo é clínico, baseado em critérios
diagnósticos. E esse é o ponto que quero salientar com vocês.
Quando falamos que um diagnóstico é clínico, significa que
não há exames que o confirmem. Pode-se
até realizar alguns exames se o médico achar necessário para descartar outras
situações, mas o fato desses exames serem normais não invalida o diagnóstico.
Eletrencefalograma, ressonância, tomografia, cariótipo e
outros exames normais, não significam que a criança não é autista.
O diagnóstico deve ser feito pelo médico especialista
qualificado para tal e preferencialmente junto com uma equipe interdisciplinar.
Os exames complementares são recomendados para investigação etiológica e só devem
ser realizados à critério do médico.
Vários fatores vão interferir na evolução desta criança e
tudo isso deve ser avaliado durante o processo diagnóstico.
A presença, o entendimento e especialmente o envolvimento
familiar são essenciais para a melhor evolução. Quanto mais os pais e familiares
souberem a respeito do TEA, seguirem as orientações e investirem tempo e dedicação
nesse processo, tanto melhor para a criança.
Um abraço
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Dra Alessandra
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