terça-feira, 24 de setembro de 2013

DIAGNÓSTICO NO AUTISMO


Embora já tenhamos abordado esse assunto em posts anteriores, vou voltar a falar do autismo, especialmente do seu diagnóstico.

Com a nova classificação psiquiátrica (DSM 5), que saiu em maio desse ano, todas as situações que antes eram classificadas como transtorno invasivo do desenvolvimento (TID), autismo e síndrome de Asperger, passaram a ser denominadas TEA – transtorno do Espectro do Autismo, um continuum de situações clínicas que tem em comum a dificuldade de socialização e comunicação e os comportamentos estereotipados.

Os quadros variam em intensidade e gravidade e podem estar associados a outras situações como a deficiência intelectual e a epilepsia.

O diagnóstico do autismo é clínico, baseado em critérios diagnósticos. E esse é o ponto que quero salientar com vocês.

Quando falamos que um diagnóstico é clínico, significa que não há exames que  o confirmem. Pode-se até realizar alguns exames se o médico achar necessário para descartar outras situações, mas o fato desses exames serem normais não invalida o diagnóstico.

Eletrencefalograma, ressonância, tomografia, cariótipo e outros exames normais, não significam que a criança não é autista.

O diagnóstico deve ser feito pelo médico especialista qualificado para tal e preferencialmente junto com uma equipe interdisciplinar. Os exames complementares são recomendados para investigação etiológica e só devem ser realizados à critério do médico.

Vários fatores vão interferir na evolução desta criança e tudo isso deve ser avaliado durante o processo diagnóstico.

A presença, o entendimento e especialmente o envolvimento familiar são essenciais para a melhor evolução. Quanto mais os pais e familiares souberem a respeito do TEA, seguirem as orientações e investirem tempo e dedicação nesse processo, tanto melhor para a criança.

Um abraço
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Dra Alessandra

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