Retomo o assunto do congresso para deixar algumas
considerações que não tinha abordado anteriormente.
Muito se falou em Paralisia Cerebral (PC) e isso foi ótimo.
Esse tema durante algum tempo ficou meio que esquecido, como se pouca coisa tivéssemos
para fazer por esses pacientes. Nos últimos anos a reabilitação ganhou fôlego e
tecnologia e com isso o tratamento da PC voltou à tona, com mais
possibilidades.
Reabilitação Virtual, realidade virtual, inúmeras técnicas, várias novidades para reabilitação
tanto na PC quanto no autismo e até para TDAH foi o que se viu no Congresso. Países investindo fortemente na funcionalidade e na adaptação da pessoa com deficiência.
Outra coisa que se falou muito foi da importância de
diagnóstico, e especialmente, intervenção precoce. Mesmo sem um diagnóstico
final, estimular a criança com qualquer tipo de atraso o mais cedo possível é
fundamental para a melhor evolução.
Finalmente, e mais importante, foi o papel da família e das
entidades de suporte, associações, grupos, criados pelas famílias para
acolherem outras famílias, lutar pelos direitos de seus filhos e principalmente,
exercerem papel ativo e atuante na reabilitação de suas crianças.
Realizar estimulação
domiciliar e ambiental na criança especial é muito importante, talvez mais até
que a reabilitação formal. A foto abaixo demonstra a importância do envolvimento não só da família como da comunidade no tratamento da criança com deficiência.
Esse é o ponto que mais destaco. Participação ativa, envolvimento. Aprender a cuidar do seu filho. Pais, mães, avós, tios, todos envolvidos formando uma rede de amor e investimento na criança.
Um abraço
Dra Alessandra
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