quarta-feira, 20 de maio de 2015

UM ANO DEPOIS

Vou compartilhar com vocês hoje o texto da Neuropsicóloga Melanie Mendoza sobre o primeiro ano de funcionamento da nossa clínica.

Um texto lindo, emocionante, especialmente para nós,  que estamos construindo com muito amor e dedicação um espaço fundamentado naquilo que acreditamos.

Esse ano passou rápido, como só passam os momentos felizes. 

Fomos, somos, estamos muito felizes. 

E cheios de ideias. E cheios de novidades!

Segue o texto:

Em abril a Clínica Vivere fez um ano de existência! A clínica surgiu da vontade de criar em consultório um ambiente em que os transtornos do desenvolvimento e da aprendizagem fossem tratados da maneira global e com uma forte integração entre os profissionais de diferentes áreas.

Antes da inauguração da Clínica Vivere, eu e a Dra. Alessandra atuamos em conjunto em serviço do terceiro setor e em pesquisa e atendimento na USP. Nestes lugares sempre debatíamos sobre as melhores abordagens disponíveis para cada paciente gerando um serviço de melhor qualidade e intelectualmente enriquecedor, mas tínhamos dificuldades de implementar este modelo na prática em consultório. 

A distância geográfica (eu moro nos Jardins em São Paulo, distante mais de 20 km da Granja Viana) não foi suficiente para que desistíssemos da ideia de um espaço multidisciplinar só com terapeutas qualificados em suas áreas, com sólida experiência em transtornos do desenvolvimento, com uma visão global do processo de maturação do ser humano e que conhecessem as atribuições das demais áreas do conhecimento.

Essa ideia deu certo e hoje cada paciente da clínica é discutido periodicamente entre a equipe que o acompanha. 

Nas discussões são definidos seus próximos objetivos e avaliadas as possibilidades terapêuticas disponíveis, além disso, os profissionais trocam informações sobre estratégias de intervenção enriquecendo os próximos atendimentos.

Quando é delineado um tratamento para nossos pequenos são definidos os objetivos imediatos e futuros – e qual a terapêutica que pode ser mais eficaz. Por exemplo, um paciente pode, por atraso no desenvolvimento, estar em acompanhamento em fonoaudiologia e reabilitação cognitiva (psicologia) durante as idades mais precoces. 

Posteriormente - na idade pré-escolar e após a alta da psicologia – ser planejada uma intervenção em terapia ocupacional com o intuito e melhorar o grafismo através do treino da coordenação motora fina.

Felizmente os desafios não param de surgir. Mais recentemente percebemos a demanda de grupos para crianças e atendimento para pais e responsáveis dentro do espaço da clinica - uma vez que muitos dos adultos já haviam criado um vínculo com o serviço.

Um ano depois podemos dizer que nos orgulhamos de estar nessa equipe e que temos um longo caminho a trilhar e muitos sonhos a realizar.

Um grande abraço,
Melanie Mendoza



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