Todas as pessoas podem sentir ansiedade, principalmente com a vida atribulada atual. A ansiedade acaba tornando-se constante na vida de muitas pessoas. Dependendo do grau ou freqūência pode se tornar patológica e acarretar problemas posteriores, como o transtorno de ansiedade, esse sim uma doença que necessita tratamento.
Por isso é fundamental separar a ansiedade do transtorno de ansiedade.A ansiedade pura e simples é a manifestação fisiológica de um estado de atenção, ligado ao instinto de preservação da vida. A ansiedade é a expectativa da decisão de fugir ou lutar diante de um perigo iminente. Como nosso ancestral estava praticamente o tempo todo exposto ao perigo, seu estado de alerta estava sempre ligado. A qualquer momento ele poderia ser atacado, e então teria que decidir o que fazer para salvar sua vida. A primeira decisão costumava ser a de fugir, e, se não fosse possível, lutar. E essa decisão precisava ser tomada em instantes. O sintoma de que o sistema de alerta está sempre ligado é o que podemos chamar de ansiedade. E isso não só é normal como é desejável.
Já o transtorno de ansiedade não é fisiológico, é patológico e faz sofrer. Quando uma pessoa desencadeia um sentimento de ansiedade desproporcional à causa, ou até na ausência desta, dizemos que ela está sofrendo de um transtorno de ansiedade. E isso é mais comum do que se pensa. De certa forma, todos nós já experimentamos essa situação, que só se torna preocupante quando é recorrente e constante, quando causa disfunções em nossa vida cotidiana.
O transtorno de ansiedade é uma sensação ou sentimento decorrente da excessiva excitação do Sistema Nervoso Central conseqüente a interpretação de uma situação de perigo, geralmente inexistente.
A pessoa com transtorno de ansiedade tem claros sintomas físicos como taquicardia (batedeira), sudorese, tremores, tensão muscular aumento das secreções (urinárias e fecais) aumento da motilidade intestinal, cefaléia (dor de cabeça). Quando recorrente de forma intensa pode chegar a Síndrome do Pânico.
Ter ansiedade ou sofrer desse mal faz com que a pessoa perca uma boa parte da sua auto-estima, ou seja, ela deixa de fazer certas coisas porque se julga ser incapaz de realizá-las. No entanto, a medicina atual aliada a outros recursos complementares, tais como Yoga, acupuntura, terapia floral entre outros, podem combater essa situação.
Na próxima semana, dicas de tratamento e abordagem desta situação.
Um abraço
Dra Alessandra
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