Essa frase é uma adaptação que faço frequentemente do ditado “filho de peixe, peixinho é” e que repito várias vezes durante meu trabalho.
E o principal objetivo desta frase não é lembrar aos pais a herança genética de seus filhos, mas principalmente os comportamentos aprendidos no ambiente domiciliar. Criança aprende observando. Não adianta mandar seu filho beber suco de laranja, enquanto você só bebe refrigerante.
Assim vale também para a escola. Uma queixa extremamente frequente é a que a criança não quer estudar. Vamos combinar, quantos de nós aos 7 ou 8 anos de idade queriam estudar? Quantos espontaneamente pegamos um livro para ler? Poucos, eu garanto. Até porque nesta idade, não há maturidade para entender os reais benefícios do estudo.
Mas esses também são comportamentos aprendidos. Estudos apontam que a escolaridade materna é fator importante no sucesso escolar das crianças. Se você lê, se informa, estuda, está indiretamente ensinando seu filho a fazer o mesmo.
Ajudar a tarefa de casa, checar cadernos, agendas, coisas que parecem óbvias, mas ás vezes eu pergunto à mãe o ano em que o filho está na escola e ela não sabe. E ainda espera que a criança tenha um bom desempenho escolar!
Ter em mente a responsabilidade que é criar um filho é necessário e imprescindível. Amar, educar, dar suporte e bons exemplos de respeito e cidadania criará não só uma geração de adultos mais envolvidos e éticos, como também um mundo melhor de se viver.
Um abraço
Dra. Alessandra
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