Recebo muitas perguntas no blog a respeito do exame de eletrencefalograma. Vamos tentar responder algumas.
O Eletroencefalograma (EEG) é o estudo do registro gráfico das correntes elétricas encefálicas, realizado através de eletrodos aplicados no couro cabeludo.
O psiquiatra alemão Hans Berger (1873-1941), obteve a primeira imagem gráfica das corrente elétricas do cérebro através da pele intacta da cabeça do homem.
As indicações destes exames são: avaliação de síndromes epilépticas, avaliação de coma, morte encefálica, intoxicações, encefalites, síndromes demenciais, crises não epilépticas e distúrbios metabólicos.
O exame deve ser realizado em ambiente tranquilo e silencioso, preferencialmente com o paciente em sono espontâneo ou induzido por remédio, pois o sono é um ativador das alterações epilépticas. Manobras como fotoestimulação e hiperpnéia (respirar rápido) também devem ser realizadas de rotina. A duração mínima do registro deve ser de 20 minnutos.
É um exame relativamente barato, sem riscos e de fundamental importancia na investigação de quadros epilépticos. Entretanto, embora específico, é um exame pouco sensível, o que significa que um EEG normal não afasta a possibilidade de epilepsia. Quando as crises são bem estabelecidas, o dignóstico da epilepsia é eminentemente clínico. A repetição seriada de exames, 3 ou 4, pode aumentar as chances do aparecimento das anormalidades.
E EEG é uma ótima ferramente de apoio diagnóstico, porém deve ser solicitado com indicação clínica e avaliado por profissional capacitado e experiente.
Um abraço
Dra Alessandra
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