Voltando a falar do Congresso, muitas novidades foram expostas no congresso e na feira de reabilitação. O aparato tecnológico de assistência à pessoa com deficiência não para de se aprimorar.
Técnicas de reabilitação robótica como o Lokomat, que permitem o movimento com auxílio e correção das deformidades. Andadores que se transformam em cadeiras de rodas para deambuladores de curtas distâncias, próteses articuladas com movimentação muito próxima do normal. Enfim, muitas possibilidades.
Ainda na área terapêutica, a estimulação magnética transcraniana na reabilitação após acidente vascular cerebral (AVC), para estimulação motora e o aprimoramento de técnicas como a reabilitação em espelho foram novidades e aperfeiçoamentos apresentados no encontro. Terapias intensivas na reabilitação precoce foram salientadas como o melhor plano de recuperação.
Todas essas possibilidades associadas à medidas objetivas dos ganhos funcionais. Cada vez mais propomos avaliações dos ganhos reais da reabilitação e com isso melhoramos cada dia mais o processo de recuperação pós lesional.
Nada substitui uma boa equipe, composta por profissionais de diversas áreas, que vão olhar a pessoa deficiente com um indivíduo completo e pleno, com suas peculiaridades, suas dificuldades e sua pluraridade. Nada substitui esse olhar!
Outro ponto importante, que não posso deixar de salientar, é o quanto toda essa tecnologia é acessível. Quando tudo isso vai chegar à todos? Tenho certeza que vai demorar. Nosso país só é democrático e acessível para quem tem dinheiro e o poder público não usa o dinheiro público pelo bem maior da população. Então como diz o ditado, vamos manter um olho no peixe (nas possibilidades de reabilitação) e outro no gato (no uso racional e democrático do nosso dinheiro). Especialmente esse ano, que é ano eleitoral.
Um abraço
Dra Alessandra
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