A criança para seu pleno desenvolvimento neuropsicomotor, necessita de
cuidados, boa alimentação e, sobretudo amor. Porém, nada é mais estimulante
para o desenvolvimento das potencialidades de uma criança do que o brincar.
O brincar oferece possibilidades de sermos mais naturais, principalmente,
na infância, onde construímos a nossa base psíquica, suporte para toda uma
vida.
O brincar é essencial às crianças e nos revela de diversas formas que tem
poder terapêutico natural, além de constituir auxílio na boa formação infantil.
O brincar facilita o crescimento
e, portanto, a saúde; conduz aos relacionamentos grupais; é a forma mais
completa de se estimular e demonstrar amor a uma criança.
É no brincar, que o indivíduo,
criança ou adulto, pode ser criativo e expressar sua personalidade de forma integral.
Sabemos que a brincadeira apresenta uma série de benefícios para qualquer
criança. Brincar sozinho, fantasiar, brincar com outras crianças, onde
espontaneamente se aprende regras sociais e de convivência e brincar com os
pais, onde há um estreitamento da convivência e da intimidade, aprofundando a
relação pai (ou mãe) / filho.
E é neste terceiro aspecto que encontro a maior dificuldade. Os pais não
brincam mais com seus filhos. TV, videogame e computadores são agora os grandes
brinquedos. Brincar de boneca, montar um quebra-cabeças em família, pular
amarelinha, jogar bola não são mais atividades frequentes em grande parte das
famílias. E eu me sinto meio estranha dando essa “receita”, mas oriento os pais
a brincarem com seus filhos.
Através dos marcos do
desenvolvimento da criança, com ou sem deficiência, iremos observar o quanto ela
irá adquirindo movimentos e posturas que facilitaram a exploração dos
brinquedos que lhes são oferecidos. Mas
para isso, é preciso estar com a criança, observá-la, conhece-la.
Para que isso ocorra é
fundamental novamente a colaboração dos pais estimulando. Contato físico,
visual, cantar para a criança, ter um tempo só para brincar e se dedicar a ela
são aspectos fundamentais para a saúde física e mental do seu filho.
Então, mãos a obra. Vamos
brincar! Você verá que esse é um exercício de amor que vai trazer felicidade e
tranquilidade não só ao seu filho, mas a você também.
Sejam felizes!
Dra Alessandra
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